Quando pensamos no universo dos perfumes, já imaginamos paisagens provençais, os campos de lavanda...
Ou os anúncios de Natal ou Dia das Mães e em si que gostamos ou não de uma fragrância em particular.
Mas não paramos muito para pensar que existe diferentes famílias olfativas, e isso nos faz pensar quando vamos de compras e a vendedora pergunta que tipo de perfume gostamos.
O sistema de classificação criado por Eugéne Rimmel no siglo XIX para facilitar a seleção de ingredientes esta dividido em sete famílias olfativas principais - amadeirado, floral, fougére, Chipre, cítrico, oriental e couro.
Hoje queremos parar na historia dos perfumes da família Chipre e o porque de seu nome.
Sua origem está relacionado a ''água de Chipre'' um perfume originário de esta ilha que se importou a Europa durantes as Cruzadas. Entres seus elementos principais se encontrava o musgo de carvalho ou carvalho alvarinho, o patchouli e as rezinas, seu aroma lembra um bosque coberto e úmido depois de uma chuva.
Seculos mais tarde, em 1917, o francês François Coty criava a fragrância ''Chipre'' a primeira com elaboração seguindo um processo industrial (não artesanal, como até então) iniciando a perfumaria sintética.
A próxima vez que vocês forem de compras e se aproximarem da seção de Chipres em uma perfumaria, pensar que foram precisamente estas fragrâncias as que deram inicio a perfumaria sintética (e pensar na quantidade de animais que já não sofrem mais ou que nos livramos de um que outro Jean Baptiste Grenouille...)
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